No Edifício Pontal da Barra, onde pelo menos seis moradores contraíram dengue nos últimos dias, as preocupações se voltaram para a piscina do Saldanha, a pouco metros de distância do prédio. Da janela de casa, Bruno Figueiredo conta que a vista não é das mais agradáveis. “A água é muito turva. Parece que fizeram uma limpeza nessa semana, mas o fundo continua muito sujo”, relata.
Síndica do prédio, Glenda Hanak disse ter acionado o Disque-Dengue da Prefeitura há cerca de dez dias, mas recebeu a resposta de que o serviço estaria com dificuldade para encontrar o responsável pela piscina. “Tem muita gente doente, não só aqui no prédio, mas também na Praticagem (que fica ao lado do clube)”, sustenta a moradora.
A Secretaria Municipal de Saúde enviou nota informando que, das três piscinas do Regatas Santista, apenas uma, a de treinamento de remo, tem água. No entanto, garantiu que a equipe de combate à dengue colocou no local peixes que se alimentam de larvas do mosquito.
Quanto ao Saldanha, a Secretaria chegou a afirmar que a piscina estava vazia, mas, num segundo momento, reconheceu que a vistoria fora feita pelos agentes na semana passada. O órgão garantiu não ter encontrado larvas do mosquito, mas comprometeu-se a fazer nova vistoria.
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