sexta-feira, 19 de março de 2010

Moradores se queixam de piscinas de clubes que acumulam água parada

Créditos: Irandy Ribas
Moradores próximos dos clubes Saldanha da Gama e Regatas Santista, na Ponta da Praia, se queixam do aumento dos casos de dengue na região. Os locais são apontados como supostos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

No Edifício Pontal da Barra, onde pelo menos seis moradores contraíram dengue nos últimos dias, as preocupações se voltaram para a piscina do Saldanha, a pouco metros de distância do prédio. Da janela de casa, Bruno Figueiredo conta que a vista não é das mais agradáveis. “A água é muito turva. Parece que fizeram uma limpeza nessa semana, mas o fundo continua muito sujo”, relata.

Síndica do prédio, Glenda Hanak disse ter acionado o Disque-Dengue da Prefeitura há cerca de dez dias, mas recebeu a resposta de que o serviço estaria com dificuldade para encontrar o responsável pela piscina. “Tem muita gente doente, não só aqui no prédio, mas também na Praticagem (que fica ao lado do clube)”, sustenta a moradora.

A Secretaria Municipal de Saúde enviou nota informando que, das três piscinas do Regatas Santista, apenas uma, a de treinamento de remo, tem água. No entanto, garantiu que a equipe de combate à dengue colocou no local peixes que se alimentam de larvas do mosquito.

Quanto ao Saldanha, a Secretaria chegou a afirmar que a piscina estava vazia, mas, num segundo momento, reconheceu que a vistoria fora feita pelos agentes na semana passada. O órgão garantiu não ter encontrado larvas do mosquito, mas comprometeu-se a fazer nova vistoria.

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