A sessão estava lotada, com muitas pessoas acompanhando do lado de fora do prédio
A decisão do plenário torna Farid inelegível por cinco anos e será enviada para o Ministério Público e para o TCE. “Mas ele ainda pode recorrer na Justiça”, disse o diretor jurídico da Câmara, Clayton Pessoa de Melo Lourenço.
Dos 15 parlamentares, apenas Ituo Sato (PP) não compareceu por estar se recuperando de dengue hemorrágica. Mas, dos 14 presentes, houve apenas 11 votos, sendo sete favoráveis ao parecer e outros quatro contrários.
Isso porque, antes do início da votação, o 2º secretário da Câmara, vereador Cândido Garcia Alonso (PMDB), evocou o regimento interno e pediu que os vereadores Antônio Addis Filho (PV) e Válter Suman (PSDC) fossem impedidos de votar por terem sido secretários do Governo Farid. Após algum debate, ambos se retiraram do plenário com a permissão da Mesa Diretora.
O relatório do TCE aponta diversos questionamentos referentes às contas da antiga administração, sendo um dos principais os precatórios judiciais.
A assessoria jurídica do ex-prefeito informou que não houve irregularidade grave nas contas. “O motivo das contas terem sido rejeitadas foi o fato da Prefeitura não ter pago todos os precatórios deixados por prefeitos anteriores, o que, para a administração, foi uma necessidade para o benefício da população, evitando que a cidade ficasse engessada na prestação de serviços aos munícipes”.
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