A greve dos médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que já dura três meses, prejudica muitas pessoas com problemas de saúde ou que sofreram acidentes de trabalhoe precisam passar por uma perícia para receberem o auxílio-doença.
A recomendação do Supremo Tribunal Federal (STF) de reservar 50% dos profissionais para os plantões está sendo cumprida na região, segundo o delegado regional da Associação dos Médicos, Márcio Aurélio Soares. Mas mesmo assim, os trabalhadores sofrem sem a realização de perícias médicas.
A esteticista Eliane Petrella Merani fraturou o fêmur e o quadril e, com dificuldades de locomoção, não pode voltar ao trabalho. "Foi marcado uma perícia, eu vim e eles simplesmente não me atenderam porque não tem médico", desabafa.
Outra mulher, que não quis ser identificada, está de licença até o fim de agosto e já deveria ter passado por outra perícia. "Eles falaram que só tinha médico no dia 4 de outubro e eu teria que aguardar", conta. Segundo o INSS, a mulher receberá o benefício até a realização do próximo exame.
A greve deve continuar por tempo indeterminado. "Nós queremos reforço da segurança e reestruturação da jornada de trabalho", explica Soares. "Nosso movimento foi considerado legal pelo STF e ético pelo Conselho Federal de Medicina, mas o ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabbas, por 11 vezes se recusou a se reunir com nossa liderança", continuou.
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sábado, 21 de agosto de 2010
Médicos peritos do INSS estão em greve há três meses
Auxílio-doença
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