Guarujá
A Praia do Tombo, em Guarujá, recebe no próximo dia 4 o certificado internacional Bandeira Azul, concedido pela instituição Foundation for Enviromental Education (FEE - Fundação para o Desenvolvimento da Educação), credenciada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Unesco para avaliar a balneabilidade de praias.
O selo também será concedido a Jurerê Internacional, em Florianópolis (Santa Catarina), a primeira praia brasileira certificada. A Bandeira azul tremula em mais de 3,2 mil praias de todo o mundo. O selo tem validade de um ano.
As praias e marinas candidatas à Bandeira Azul devem cumprir critérios nas áreas de educação ambiental, informação e sinalização de segurança aos usuários, e de qualidade da água e do meio ambiente costeiro. A certificação é concedida em última instância pela FEE após processo que inclui auditorias, avaliação de júri nacional e internacional.
O júri é composto por representantes dos ministérios do Turismo e do Meio Ambiente, Organização Mundial do Turismo, Organização Mundial de Saúde e outros órgãos nacionais e internacionais. A Bandeira Azul é concedida por período de um ano. Para manter o título a praia ou marina passar por novo processo de avaliação.
É marketing puro! Não há acessibilidade ao mar para as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida – idosos, gestantes etc… Sanitário adaptado só existe um e é distante - se a situação apertar, o cidadão com dificuldade de locomoção passará por humilhação. Em segurança também não foi acrescentado nada; monitoramento nem pensar, e por aí vai……Quem checar in loco, verá que se trata de propaganda enganosa, que o único objetivo é tentar melhorar a imagem da administração pública – já muito desgastada – e favorecer a tal organização não governamental dinamarquesa Foundation for Environmental Education – FEE -, que ao que parece, lucra em acessos feitos em seu site por turistas de todo mundo para obter informações sobre as condições das praias. Quanto aos 32 requisitos tão propalado ninguém sabe quais são! O que consta no programa, enviado pelo Instituto Ambiental Ratones, representante da referida Ong dinamarquesa no Brasil, é que somente dois requisitos são obrigatórios, o restante é mera recomendação.
ResponderExcluirEssa é a verdade, infelizmente.
Ps: A verba investida no "programa" – que ainda se viu a prestação de contas(!) -, que o sr. secretário diz ter sido pura "criatividade", foi um repasse de R$ 410.000,00, feito pela 06/02/2008, pela então ministra do turismo Marta Suplici, em evento realizado no Salão Nobre do Casa Grande Hotel, na praia da Enseada, onde encontravam-se as deputadas estaduais Haifa Madi e Maria Lucia Prandi, o comandante da Base Aérea de Santos, Jorge Tibecherani, Valter Batista, secretário de Turismo do Guarujá, e o vereador Ituo Sato, além de empresários do trade.