terça-feira, 6 de abril de 2010

Falta infraestrutura na Cidade para a questão das chuvas, admite secretário

Créditos: Paulo Freitas



O coordenador da Defesa Civil de São Vicente, Ulisses Caravatti, disse que a capacidade de drenagem instalada em São Vicente não foi suficiente para o volume de chuva que caiu na última segunda-feira, onde foram registrados 188 milímetros em um período de 24 horas, o que é considerado um volume alto.

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"Há uma solução metropolitana para o problema de enchentes na Baixada Santista. São Vicente vem aplicando investimentos no canal do Bugre com recursos estaduais e federais para que exista um escoamento de água mais propício e mais rápido".

O secretário lembrou que a população mora em uma região que cai muita água em pouco tempo, o que dificulta o escoamento. "Faltam comportas e canais de acumulação para guardarem a água, em caso de necessidade, como ocorreu nesta segunda-feira".

Transtornos

De acordo com a Defesa Civil, a chuva continua e as alterações da maré trouxeram mais consequências à Cidade nesta terça-feira. Entre o meio-dia e as 19 horas da última segunda-feira, o índice foi de 188,7 milímetros, o que é considerado altíssimo.

Na manhã desta terça-feira, surgiram vários pontos de alagamento pela Cidade, nas áreas insular e continental. Também foi um dia de limpeza, mesmo embaixo de muita chuva. Isso porque na noite de segunda-feira, uma verdadeira cratera se abriu em um trecho da Rua Freitas Guimarães, no bairro Boa Vista. E, no núcleo Parque Prainha , que pertence ao bairro Japuí, ocorreram dois deslizamentos de terra e de árvores em dois pontos da Avenida Saturnino de Brito. Não houve vítimas.




Com a chuva, cratera se formou na calçada de um edifício em construção na Rua Freitas Guimarães


Após o deslizamento, fios de alta tensão ficaram horas soltos na via. De acordo com a secretária da Sociedade de Melhoramentos do Parque Prainha, Rosimeire Aparecida Araújo Figueira Lemes, o problema só foi solucionado após três horas, quando a CPFL chegou ao local.


Moradores têm dificuldade para sair de casa no Parque Prainha

Ainda nesta manhã, um prédio que estava em obra de acabamento na Rua Freitas Guimarães teve um muro de contenção arreado. A rua precisou ser isolada. Ninguém se feriu. A empresa responsável pela obra já foi notificada pela prefeitura para providenciar a reconstrução do muro e os danos causados na rua.

Na Cidade, muitas residências tiveram suas paredes afetadas pelo volume de água que descia dos morros. Apesar da infiltração, não houve a necessidade de interdição e nem da retirada dos moradores

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