sexta-feira, 20 de maio de 2011

Prefeitura de Mongaguá reabre a Plataforma de Pesca no dia 27

Ponto turístico
Créditos: Arquivo

A Plataforma Marítima de Pesca de Mongaguá será reaberta ao público na próxima sexta-feira. A cerimônia acontecerá às 11h30, e é esperada a presença do governador Geraldo Alckmin. O equipamento turístico - com 400 metros ao mar e formando um T, com dois braços de 86 metros cada – estava em obras desde 2003.

Para a conclusão da obra foram firmados três convênios. O primeiro, no valor de R$ 2,6 milhões, foi firmado em 2003; o segundo em 2008, no valor de R$ 4,1 milhões; e o último, em dezembro de 2010, garantiu R$ 1,5 milhão para a conclusão da recuperação estrutural, nova iluminação e elaboração de laudo técnico de análise das condições estruturais.

A nova iluminação terá lâmpadas de vapor de sódio, mais apropriada para visualização quando ocorrer nevoeiro, o que possibilitará a pesca no período noturno.

A entrada cobrada no ponto turístico - que funcionará 24 horas por dia - será de R$ 5,00. A Diretoria de Cultura e Turismo espera que o local receba cerca de 10 mil visitantes mensalmente.

História
Inaugurada em 1979, a Plataforma teve uma parte da estrutura derrubada, em 2001, após uma ressaca. A atração começou a ser reformada em fevereiro de 2003, pela AJM Sociedade Construtora Ltda, com verba de aproximadamente R$ 2,6 milhões do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias (Dade). A previsão era que o equipamento estivesse recuperado em novembro do mesmo ano.

Em janeiro de 2004, apenas 27% dos trabalhos haviam sido concluídos e a Prefeitura decidiu romper o contrato com a empreiteira. A Administração Municipal, então, convocou a Este Reestrutura Engenharia Ltda, segunda colocada na licitação.

Mesmo em obras, o equipamento permaneceu liberado ao público até 7 de junho de 2004, quando a mureta do braço direito cedeu, lançando ao mar uma aposentada, que morreu afogada. Com o ponto turístico parcialmente interditado, a primeira etapa das obras foi concluída pela Este Reestrutura somente em 2005.

Durante o andamento dos serviços, a pedido do Ministério Público, a Justiça interditou a Plataforma, em novembro de 2006, alegando que o equipamento ainda não oferecia condições de segurança aos usuários.

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