sexta-feira, 2 de abril de 2010

Trecho Sul do Rodoanel se sai bem na estreia, mas ainda faltam alguns reparos

Baixada Santista


Créditos: Fernanda Luz
Nova pista garante que motoristas evitem a passagem por dentro de São Paulo

Apesar do jeitão de casa nova onde a mobília ainda não foi acomodada nem a decoração providenciada, o Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas se saiu bem no seu dia de estreia, nesta quinta-feira. A Tribuna percorreu a nova pista até o município de Osasco, na Grande São Paulo, e verificou um trânsito fluente, bem dividido entre carros e caminhões, mas que ainda carece de acabamentos e alguns detalhes.

De fato, o novo trecho do rodoanel cumpriu seu papel de facilitar a vida do motorista ao evitar a passagem por dentro de São Paulo. Com ele, o morador da Baixada Santista que vai em direção ao interior paulista passa a fazer uma viagem mais rápida: até a interligação com a Rodovia Raposo Tavares, que corta o Estado e vai até a divisa com o Paraná, não foram gastos mais de 1h20.

Antes do Trecho Sul do Rodoanel, o motorista que saía de Santos tinha que vencer a congestionada Marginal Pinheiros e acessar a Ponte Eusébio Matoso para concluir o percurso, o que não custava menos de duas horas. Na viagem de A Tribuna, o tráfego só parou de fato quando da entrada no município de Osasco.

A partir daí, a dificuldade foi encontrar um retorno no rodoanel já no trecho Oeste (em funcionamento desde 2002). Além da Raposo Tavares, o Trecho Sul do Rodoanel oferece opções de interligação da Imigrantes às rodovias Anchieta, Régis Bittencourt, Castello Banco, Bandeirantes e Anhanguera.

Pendências

A Tribuna acessou o rodoanel de fato com 40 mintutos de viagem, pouco depois das 16 horas. Chamou a atenção a sujeiras nas pistas de rolamento, que escaparam das marginais, após os acostamentos, onde há barro em todo o trajeto.

Em alguns pontos faltam guard rails (em trechos de barrancos, expõe o motorista a risco de capotagem em caso de acidente) ou há barreiras de concreto improvisadas.

Perigo

Outro fato que chamou a atenção é a existência de animais próximo da pista. Na altura do km 73, três cavalos pastavam a cerca de 30 metros do acostamento.

Pouco mais adiante, um cachorro de porte médio, com coleira no pescoço, arriscou a travessia das duas mãos de direção. Nem as buzinas de caminhões o intimidaram na empreitada que, por sorte, acabou bem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário