sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Residências dividem espaço com lixo e entulho em diversos bairros de Santos

Descaso
Créditos: Nirley Sena

Restos de obras, eletroeletrônicos e outros objetos despejados em vias públicas. Esse é o retrato de ruas em diversos bairros de Santos. Seja em regiões centrais degradadas, ou em núcleos periféricos da Cidade, o lixo e o descaso com o espaço público saltam aos olhos de qualquer observador.

Os abusos são mais evidentes na região das ruas Silva Jardim e Manoel Tourinho, onde residências dividem espaço com terminais de contêineres. Sofás, móveis antigos e até lâmpadas fluorescentes compõem o cenário urbano neste pedaço do território santista, principalmente no entorno da Hospedaria dos Imigrantes, imóvel histórico em estado de abandono.

Na Rua Padre Ancheita, a calçada de um terminal de cargas portuárias tem uma mistura de todo o tipo de lixo, desde restos de azulejo até pedaços televisores e de uma impressora.

No Embaré, o canteiro de uma árvore da Rua Aureliano Coutinho é tomado por pedaços de madeira, cadeira velha e papelão. Já no Gonzaga, bairro de calçadas aparentemente mais limpas, latas de tinta com restos da construção civil ocupam parte do passeio da Rua Pasteur. No José Menino, a linha férrea concentra montanhas com pedaços de concreto. Do outro lado da Cidade, na Caneleira, madeira proveniente de gavetas e guarda-roupas se acumulam na Rua Franco Silva, a uma quadra da Avenida Nossa Senhora de Fátima.

Multa

Despejar detritos de qualquer natureza em passeio público é proibido pelo Código de Posturas de Santos, sob pena de multa de R$ 500. O valor dobra em caso de reincidência. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) também pode multar veículos caso flagre o despejo de qualquer material em vias públicas.

Moradores da Cidade que trocam o mobiliário de casa e deixam as peças velhas no passeio, têm que agendar a retirada.

O cata-treco atende a residências e recolhe qualquer tipo de mobiliário e equipamento eletrônico. Os caminhões também retiram materiais abandonados na rua mediante denúncia. Quanto a restos de obras, levam no máximo um metro cúbico de material. Tudo é encaminhado para o aterro sanitário Sítio das Neves, na Área Continental.

Agendamentos podem ser feitos pelo 0800-7708770.

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